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sábado, 25 de abril de 2015

QUINTA-FEIRA SANTA 2015: COMEÇA O TRÍDUO PASCAL!



Com a Missa do "Lava Pés" tem início o Tríduo Pascal, que só terminará no Domingo de Páscoa. Como aqui já colocado, cada momento vivido neste Tríduo nos leva a refletir sobre distintos momentos na Obra Maior de Jesus Cristo. Refletir e Viver.


"Na liturgia católica, o termo lava-pés designa o gesto que se pratica na Quinta-Feira Santa em que o sacerdote, assistido por dois ministros, lava o pé direito de 12 homens, clérigos ou seculares, à imitação e em celebração do que fez Jesus a seus discípulos, na Última Ceia.


Muito além da liturgia católica, o lava pés foi o evento que marcou a insistência do Senhor Jesus em um dos assuntos mais importantes do seu ministério: 
O papel dos cristãos e da igreja. O serviço. A humildade. O colocar-se abaixo, considerar uns aos outros superiores a si mesmo." 

Fonte: http://www.catolicismoromano.com.br


Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30). 


Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros.

Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem.

Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar.

Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha...

E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons... 

Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: 

1. Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas? 

2. Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa! 


Ir. Marlene Bertoldi
www.portalcatolico.org.br


Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/12.htm



















Muitos indagam: Por que o Padre só lava os pés destes e destas? Por que ele não lavou o meu também? Este Rito, como já foi colocado acima, é simbólico. O Padre transmite o exemplo lavando os pés de pessoas que vivem a sua vida para o serviço: Coordenadores de Movimentos, Pastorais, Serviços e Grupos, Autoridades públicas, Professores, Agentes Comunitários de Saúde e assim por diante.
E nos deixa o exemplo de fazer o mesmo com o nosso próximo.

Não podemos nos esquecer que a META MAIOR É: NÃO QUERER SER SERVIDO, MAS DEVEMOS SERVIR. Queremos que lavem os nossos pés mas, estamos dispostos a lavar os pés dos outros? 



Adoremos a Jesus Sacramentado, Vivo e Ressuscitado e que está em nosso Meio esperando nosso coração!


quarta-feira, 1 de abril de 2015

QUINTA-FEIRA SANTA: Qual o sentido verdadeiro desta Celebração?







O sentido da Quinta-feira Santa


Em nossa Paróquia, a Missa da Ceia do Senhor começa as 18 horas. No meio desta Celebração vamos ter o Lava pés, como também é conhecida esta Celebração. Logo após, por volta das 20 horas teremos Adoração ao santíssimo Sacramento, no Salão Paroquial até as 23 horas e, claro, toda a Paróquia é convidada a participar deste momento tão especial.

Sobre este dia, o que temos a dizer...

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na noite da Quinta-feira Santa, inicia-se o Tríduo Pascal do Senhor Crucificado, Sepultado e Ressuscitado. Nesta celebração a Igreja comemora a instituição dos Sacramentos da Eucaristia e da Ordem e o novo mandamento do amor deixado pelo Senhor: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (Jo 13, 34).

Antes de se entregar à morte para nossa salvação, Jesus quis se entregar pela forma sacramental, a fim de permanecer conosco até o fim dos tempos. A Eucaristia e a Paixão não são duas realidades distintas, mas sim duas expressões do mesmo mistério. A celebração da Eucaristia pela Igreja, que consciente da vontade do Senhor nunca deixou de celebrar, é a renovação, a atualização do sacrifício de Cristo na Cruz.

A celebração da Páscoa cristã torna plena a Páscoa da Antiga Aliança, memorial da libertação do povo de Israel do Egito. Enquanto a antiga Páscoa é memorial, a nova Páscoa é presença viva do mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, passagem das trevas à verdadeira luz. A realidade das duas Páscoas, da Antiga e da Nova Alianças é evidenciada nas leituras desta celebração (Ex 12, 1-8. 11-14 e 1Cor 11, 23-26).

A Missa da Ceia do Senhor exprime o caráter comunitário da Igreja que, unida em torno da mesa de Cristo e presidida pelos sacerdotes, celebra os mistérios de nossa salvação. Esta realidade é expressa pela antífona de entrada: “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser nossa glória” (cf. Gl 6, 14). A comunidade cristã sempre deve estar unida na cruz do Senhor, fonte de nossa salvação.

Esta Missa começa com grande alegria e solenidade, até o momento do Glória. A partir deste momento cessam os sinos e os instrumentos musicais, para que sintamos um certo vazio em nossa celebração, uma vez já entramos no Mistério da Paixão do Senhor.

O novo mandamento da caridade fraterna é expresso pela proclamação do evangelho (Jo 13, 1-15) e pelo rito do Lava-Pés. O gesto de Cristo que, fazendo-se servo, lava os pés dos discípulos é um gesto de entrega ao serviço a Deus e aos irmãos. Da mesma forma que Cristo deu a vida para que fôssemos salvos, assim também nós devemos consagrar a nossa vida no amor aos irmãos.
  

O rito do Lava-Pés não é mera recordação do gesto de Cristo, mas convite a seguir o exemplo deixado pelo Senhor (cf. Jo 13, 15). Esta chamada à caridade fraterna é evidenciada pelo gesto da apresentação das oferendas, no qual os fieis não oferecem apenas os dons do pão e do vinho, mas também os donativos para os pobres, ao canto do antiquíssimo hino das ágapes cristãs: “Onde o amor e a caridade, Deus aí está”.


A Liturgia Eucarística desta celebração é uma grande ação de graças pelo Sacramento Eucarístico, que perpetua a presença de Cristo em nosso meio, que é alimento que nos fortalece e purifica. A Oração Eucarística evidencia o “hoje” do mistério celebrado: “Na noite em que ia ser entregue para padecer pela salvação de todos, isto é, hoje...”



No final da celebração a Reserva eucarística é solenemente transladada para um tabernáculo preparado na chamada “Capela da Reposição”. A finalidade primária desta conservação da Eucaristia é a comunhão da Sexta-feira Santa, já que neste dia não se celebra a Eucaristia, e a comunhão dos doentes em todo o Tríduo Pascal. Mas a Igreja igualmente aconselha os fieis que, da noite da Quinta-feira até a tarde da Sexta-feira, possam permanecer em adoração diante do tabernáculo, recordando o convite do Senhor: “Ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26, 38).

Com a transladação do Santíssimo Sacramento e a oração silenciosa, encerra-se a Missa da Ceia do Senhor. Mas, de certa forma, esta celebração não encerra-se neste momento, mas prolonga-se por todo o Tríduo Pascal. O Tríduo deve ser visto como uma só e grande celebração do Mistério Pascal.


Após esta celebração os altares são desnudados, isto é, retiram-se todas as toalhas, flores, velas, cruzes e imagens. As cruzes e imagens que não forem retiradas, sejam cobertas por um pano vermelho ou roxo. Este rito é realizado, mais uma vez, para colocar-nos diante do vazio da Morte do Senhor, e para que nossa atenção não seja desviada da centralidade deste mistério.

FONTE:BERGAMINI, A. Cristo, festa da Igreja: O Ano Litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994. p. 315-323.

Logo que possível postaremos as fotos da Celebração, que inicia o TRIDUO PASCAL!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Para início de conversa...

Boa noite a todos... Iniciando mais um blog a serviço da comunicação católica. E que melhor período para iniciar este instrumento de evangelização do que a Páscoa. Uma época tão importante em nossa vida e missão aqui na Terra. Como canta o Missionário Shalom: "Sou estrangeiro aqui, o Céu é o meu lugar...", façamos nossa moradia temporária aqui na Terra um lugar para que o Projeto Salvífico de Deus aconteça de forma plena e absoluta. Esse é o objetivo deste blog. Serviço à missão!

A ideia é mostrar nossa realidades, a realidade de nossa Paróquia tal como ela é e um pouco de tudo o que vem sendo realizado pelos grupos, movimentos, pastorais, serviços e Comunidades que fazem parte da mesma.

MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR, na Quinta-Feira Santa, também chamada pelo povo de Missa do Lava pés!

 Lavai os pés do discípulos...



Adoremos a Jesus Sacramentado!



 Este é o momento da mais pura doação!

 Ao sentir, que Tu estás aqui, caminhando no meio de nós...

 Momento do Glória!