sábado, 25 de abril de 2015

FORMAÇÃO PARA ANIMADORES DE PEQUENAS COMUNIDADES - Propostas e Metas!


Hoje será o segundo dia da Formação para Animadores de Pequenas Comunidades. E o que visa essa Formação? Quais são seus objetivos e metas? Onde se pretende chegar com esse projeto?

Todos os Coordenadores de Grupos, Movimentos, Pastorais e Serviços estão sendo convidados a participar, bem como os líderes que trabalham com a Leitura Orante em suas Comunidades.

Segundo o Livro Estudos da CNBB sobre Comunidades de Comunidades:

307. Constata-se que nos últimos anos está crescendo a espiritualidade de comunhão e que, com diversas metodologias, não poucos esforços tem sido feitos para levar os leigos a se integrar nas pequenas comunidades eclesiais, que vão mostrando frutos abundantes. Nas pequenas comunidades eclesiais temos um meio privilegiado para chegar a Nova Evangelização e para chegar a que os batizados vivam como autênticos discípulos e missionários de Cristo.

308. Elas são um ambiente propício para se escutar a Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e para fortalecer o exigente compromisso de ser apóstolos na sociedade de hoje. Elas são lugares de experiência cristã e evangelização que, em meio à situação cultural que nos afeta, secularizada e hostil à Igreja, se fazem muito mais necessários.

309. Se desejamos pequenas comunidades vivas e dinâmicas, é necessário despertar nelas uma espiritualidade sólida, baseada na Palavra de Deus, que as mantenham em plena comunhão de vida e ideais com a Igreja local e, em particular, com a comunidade paroquial. Por outro lado, conforme há anos estamos propondo na América Latina, a Paróquia chegará a ser “comunidade de comunidades”.

310. Destacamos que é preciso reanimar os processos de formação de pequenas comunidades no Continente, pois nelas temos uma fonte segura de vocações ao sacerdócio, à vida religiosa e à vida leiga com especial dedicação ao apostolado. Através das pequenas comunidades, poder-se-ia também conseguir chegar aos afastados, aos indiferentes e aos que alimentam descontentamento ou ressentimento em relação à Igreja.

Além disso: 

Estamos empenhados na formação das Pequenas Comunidades Eclesiais (PCE). Precisamos mudar certos esquemas mentais e não querer “remendo novo para rasgado em tecido velho”. Nossos conceitos devem ser atualizados e nossos preconceitos abolidos. Por isso, voltamos ao assunto comunidade, oferecendo esses três itens que lhes poderão ajudar numa reflexão mais estimulante à vida em comunidade:

1 – Dados da Fé (mística)

“Há mais felicidade em dar do que em receber !” (At 20,35)

- a comunidade é a obra prima de Jesus Cristo;

- vivemos num tempo que exige respostas positivas e não apenas reclamações, devemos assumir a nossa época;

- pelo Plano de Deus nós já somos família e comunidade;

- a recompensa da gratuidade é a alegria: nascemos para amar, sermos amados e fazer os outros felizes;

- a comunidade é o lugar de defesa da pessoa e da vida;

- a comunidade é o lugar do exercício da caridade e da convivência fraterna;

- a base (raiz) da comunidade é a vontade salvífica de Cristo, tendo como fonte a Santíssima Trindade;

- na caridade criativa se revela a alegria do ser cristão;

- a vocação e a missão do ser humano é viver em comunidade a dinâmica do Mistério Pascal.

2 – Meios para a comunidade acontecer:

“ ... se tiverdes amor uns para com os outros, reconhecerão que sois meus discípulos!” (Jô 13,35)

- resgatar nas comunidades o valor da Palavra de Deus e a sua leitura orante;

- quebrar determinados quetos que impedem os serviços a Igreja; que não haja donos da comunidade

-  motivar a gratuidade em relação a Deus, superando a mentalidade utilitarista e imediatista no campo da religião;

- fortalecer os erviço da acolhida e da visitação;

- aproximar mais os nossos planos pastorais da realidade;

- estimular a partilha e solidariedade entre as comunidades;

- assumir atitudes evangélicas em relação à família em sua situação concreta.

 

3 – Formação e Metodologia:

“... Em seguida, partiu de novo... confirmando as comunidades!” (At 18,23)

- criar e/ou fortalecer grupos apostólicos de sustentação e de convivência, para cultivo da vida e da fé;

- formar lideranças;

- constituir e fortalecer pequenas comunidades e grupos de famílias;

- continuar a formação integral permanente;

- valorizar a religiosidade popular;

- formar para o voluntariado e a caridade organizada sem esqueecr a espontaneidade (alegria de servir);

- valorizar o serviço permanente, para que a família seja célula da comunidade evangelizadora;

- fomentar grupos de estudo, oração, amadurecimento e formação (viver mais intensamente na fé e missão);

- integração entre pastorais e serviços em relação à família;

- trabalhar os valores básicos que regem a sociedade e a família;

- educar e educar-se para o valor do servir (conversão).


Fontes Consultadas: http://www.news.va/pt/news/pequenas-comunidades-eclesiais-meio-privilegiado-p

http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/34.htm

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